As pessoas com necessidades especiais vão ter acesso a um guia que dá a conhecer os equipamentos, funcionalidades e serviços de telefone, telemóvel e Internet disponíveis em Portugal.
da RedaçãoO anúncio foi feito por uma representante da Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) no encerramento do II Congresso Nacional de Inclusão, que decorreu em Coimbra, subordinado ao tema "Inclusão Digital = Cidadania Activa".
Segundo Laura Henriques, o "Guia para utilizadores com necessidades especiais" foi especificamente desenvolvido para responder às necessidades dos utilizadores com problemas de visão, audição, mobilidade e compreensão e também para idosos.
"É uma ferramenta com respostas e funcionalidades, em termos de equipamentos e serviços, para pessoas com necessidades especiais", explicou a responsável pela Unidade de Qualidade da área dos Sistemas de Informação da ANACOM à agência Lusa.
O guia está disponível na Internet, na página da ANACOM, mas Laura Henriques disse que será distribuído em papel por todo o País, embora a data ainda não seja conhecida. Terá ainda uma versão áudio e outra em braille.
Apesar de pouco participado, o II Congresso Nacional de Inclusão pretendeu apoiar o desenvolvimento de novos produtos, conteúdos e serviços que possam beneficiar a qualidade de vida dos cidadãos com necessidades especiais.
Entre os vários projectos apresentados, destaca-se o da cadeira de rodas inteligente, desenvolvido pela Faculdade de Engenharia da Faculdade do Porto, que permite uma maior autonomia ao utilizador com vários tipos e níveis de deficiência.
No final, José Ferramenta, presidente da Mesa do Congresso, destacou que a cooperação entre instituições tem permitido"“reduzir as barreiras digitais que ainda existem", admitindo que nunca serão eliminadas a 100 por cento.
"Deste congresso podemos salientar a cooperação que começa a existir entre instituições e que permite, em conjunto, planear e avançar com novos projectos que satisfaçam os cidadãos com necessidades especiais", sublinhou.
O congresso foi organizado pela IUNA, uma associação sem fins lucrativos que favorece as boas práticas no combate à exclusão social, com coordenação científica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.
Fonte: Público
Portugal, 18/10/2011
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