terça-feira, 31 de julho de 2012

Paraense disputa mundial de Karatê para deficientes auditivos

Manoel Adelino Borges Júnior, de 22 anos, é o único atleta do Pará a fazer parte da equipe brasileira na competição

da Redação
Mostrando grande capacidade de adaptação, o faixa-preta Manoel Adelino Borges Júnior treina karatê como se nada o impedisse. Deficiente auditivo desde os nove meses de idade, o carateca tem motivo para pensar assim, já que vai ser o único paraense a compor a equipe nacional que vai disputar o campeonato mundial de karatê para deficientes auditivos, de 17 a 24 de setembro, na ilha de Margarita, na Venezuela.
Seu mestre, Paulo Afonso, explica por qual motivo aceitou o rapaz em sua academia: justamente o desafio.
- Pra mim, foi um desafio ensinar o karatê para uma pessoa que não escuta, assim como foi para ele aprender. Mas hoje o Manoel é um exemplo pra todos os atletas, não apenas os deficientes.
Paulo também fala de como é feita a comunicação entre ele e Manoel Adelino.
- No início foi mais complicado. Eu tive que aprender um pouco da linguagem de sinais para poder me comunicar e entender o que ele dizia. Eu tentei aprender a leitura labial, mas é muito difícil, só o Manoel consegue.



Fonte: Globo Esporte
31/07/2012

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Governador defende cumprimento da lei de cotas em São Paulo

O governador Geraldo Alckmin compareceu na abertura da cerimônia do 21º aniversário da lei de cotas e garantiu que o Estado de São Paulo deve fazer esforço para ampliar o número de contratações de pessoas com deficiência com carteira assinada.

da Redação
Geraldo Alckmin foi acompanhado por vários Secretários entre os quais a Drª. Linamara Rizzo Battistella (SEDPcD) e Carlos Ortiz (SERT).
O Superintendente Regional do Trabalho de São Paulo, José Roberto de Melo, e os representantes de quatro Centrais Sindicais (CUT, FORÇA SINDICAL, NOVA CENTRAL e UGT) deram apoio à iniciativa em seus pronunciamentos.
Durante a cerimônia foi distribuída uma carta aberta à população, apresentados produtos e serviços para a inclusão, além de ampla programação cultural.
A cerimônia aconteceu dia 24/07 no Pátio do Colégio, região Central de São Paulo.
Avaliação dos resultados da cerimônia acontece quinta-feira, 2 de Agosto
A reunião de avaliação da comemoração do aniversário da Lei de Cotas será na Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho.
Dia: 02 de Agosto das 9:00h as 11:30 horas
Endereço: Rua Boa Vista, 170, Mezanino, Auditório A (ao lado da Estação São Bento, do Metrô). Para participar é necessário fazer inscrição através do e-mail:ecidadania@ecidadania.org.br.


Fonte: Espaço da Cidadania
27/07/2012

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Curso Criação e Gerenciamento de Projetos Culturais Acessíveis na Fundação Dorina Nowill para Cegos

Boletim RINAM - Nº 71

da Redação
Data 10 a 14 de setembro das 9h às 16h30
Público alvo: colaboradores de museus e espaços culturais, professores e colaboradores de universidades, agências de turismo, produtores culturais, educadores, agentes culturais, ONGs culturais, estudantes de graduação e pós-graduação em áreas de cultura e educação.

Objetivo: capacitar os participantes para criar e gerenciar projetos acessíveis às pessoas com deficiência em espaços culturais, museus, centros de divulgação cultural e científica, organizações sociais, escolas, universidades, agencias de turismo.

Carga horária: 32 horas
Investimento: R$ 420,00 por pessoa e R$ 380,00 para estudantes com comprovante.
Conteúdo: Aulas teóricas e práticas sobre acessibilidade em espaços culturais: concepção de espaços, serviços de comunicação e educação. Avaliação de acessibilidade em espaços culturais em instituição parceira. Mesas-Redondas com público alvo e representantes de projetos culturais acessíveis.

Coordenadora: Viviane Panelli Sarraf, possui graduação em Licenciatura em Educação Artística pela Fundação Armando Álvares Penteado (2001), Especialização em Museologia pelo Curso de Especialização em Museologia do MAE-USP (2004), mestrado no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade de São Paulo (2008) e está fazendo doutorado no Programa de Comunicação e Semiótica da PUC-SP. Desde 2008 recebeu prêmios e títulos nacionais e internacionais. Tem publicações na área de acessibilidade cultural e ministra cursos em parceria com diversas organizações brasileiras. Organizou em novembro de 2008 o Encontro Regional de Acessibilidade em Museus em parceria com a Fundação Dorina Nowill para Cegos e com o Museu de Arte Moderna de São Paulo, projeto pioneiro no Brasil. Tem experiência na área de Museologia e Cultura, com ênfase em acessibilidade para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.

Docência: Viviane Sarraf, profissionais da Fundação Dorina Nowill e convidados especiais.
A programação completa será divulgada em breve no site
http://www.fundacaodorina.org.br/

Mais informações e inscrições: e-mail cursos@fundacaodorina.org.br e site: http://www.fundacaodorina.org.br%3c/link


Fonte: RINAM
27/07/2012

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Proposta assegura recursos para acessibilidade de deficientes

Câmara analisa proposta que assegura às pessoas portadoras de deficiência acesso aos recursos da tecnologia assistiva

da Redação
A Câmara analisa proposta que assegura às pessoas portadoras de deficiência acesso aos recursos da tecnologia assistiva – termo utilizado para identificar recursos e serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência.
O Projeto de Lei 3165/12, do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), altera a lei que trata dos direitos das pessoas com deficiência (Lei 7.853/89).
Entre os recursos incluídos como essenciais para que as pessoas com deficiência alcancem o pleno exercício de seus direitos estão cadeiras de rodas, andadores e pranchas de deslocamento; mobiliário escolar e material didático escolar adaptado; mobiliário e equipamentos adaptados em laboratórios de ciências, de artes e de informática; equipamentos especiais para lazer e recreação, higiene e alimentação; arquitetura com acessibilidade; transporte adaptado; e comunicação alternativa e ampliada.
O autor da proposta lembra que a Constituição Federal e a legislação ordinária contêm normas e estabelecem instrumentos destinados a garantir o pleno exercício dos direitos das pessoas com deficiência.
“Em muitas circunstâncias, contudo, a falta de maior detalhamento ou de elementos concretos que possam nortear as políticas públicas dificulta a inclusão e a qualidade de vida dessas pessoas”, afirma o parlamentar.
O deputado Pastor Marco Feliciano explica que o objetivo do projeto de lei é inserir na legislação questões específicas voltadas para a tecnologia assistiva, listando de modo mais claro alguns meios indispensáveis à plena integração e ao desenvolvimento dessa parcela da população brasileira.
Tramitação
A proposta tramita apensada ao PL 7699/06, do senador Paulo Paim (PT-RS), que cria o Estatuto do Portador de Deficiência e está pronto para ser votado em Plenário.



Fonte: MS Cidades
25/07/2012

terça-feira, 24 de julho de 2012

Software auxilia pessoas com deficiência visual

O projeto F123, criado em Curitiba, desenvolve um sistema de software, de baixo custo, específico para pessoas cegas ou com baixa visão para ajudá-las nos estudos e em suas carreiras.

Vagner de Alencar
Ao instalar o sistema no computador, pessoas com baixa visão podem, por exemplo, ampliar as letras na tela e movimentar uma lupa eletrônica usando o mouse. Enquanto para as pessoas com cegueira total, um leitor de tela, através de uma voz sintética, “lê” os conteúdos para os usuários. A partir dos comandos no teclado, é possível ouvir e seguir as instruções do computador a medida que novas janelas e abas são abertas.
“O custo alto dos softwares, que já existem no mercado, e a falta de material apropriado para capacitação são os principais fatores para a exclusão de crianças e jovens cegos ou com baixa visão. Os softwares tipicamente usados para a leitura, ou ampliação de tela, custam o equivalente a dois ou três computadores. Este valor elevado impede governos, fundações e organizações de implementarem projetos na escala necessária para obter melhorias significativas, tanto na escolaridade quanto na empregabilidade de jovens com deficiência visual”, afirma Fernando Botelho, fundador do F123.
Botelho é cego e sempre teve acesso a equipamentos que o ajudaram a estudar e desenvolver plenamente a sua carreira. É formado em sociologia pela universidade de Cornell e é mestre em relações internacionais pela Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos. Foi diretor adjunto do Banco UBS, em Zurique, na Suíça, é Ashoka fellow e recebeu, em 2010, o prêmio A World of Solutions do BID. “Uma das minhas principais motivações foi perceber que nos países em desenvolvimento, nove em cada dez crianças com deficiência visual não têm acesso à educação.”
O sistema do F123 chega a ser 50 vezes mais barato – quando adquirido em grande escala – do que outros softwares para pessoas com problemas de visão. O software mais caro do grupo F123 custa R$ 350, enquanto os tradicionais chegam a R$ 4 mil. Os softwares também são oferecidos gratuitamente em versão limitada e possuem traduções para espanhol e inglês. Além do Brasil, o sistema já vem sendo testado em 20 países, como Argentina, Peru e Uruguai, na América Latina, e até mesmo na Zâmbia e no Quênia, na África.


Fonte: Catraca Livre
23/07/2012

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Lei de Cotas completa 21 Anos e mostra que inclusão é possível

Maria Isabel da Silva
20/07/2012

Lei diminuiu preconceitos, tornou ambientes de trabalho mais acessíveis e estimulou pessoas com deficiência a buscarem capacitação profissional. Mas só atingiu 25% de sua meta.

Maria Isabel da Silva
Na terça-feira (24 de julho), um ato público celebra os 21 anos da Lei de Cotas, com shows e feira de serviços no Pátio do Colégio, centro de São Paulo, das 10h às 14h.
Atualmente, existem cerca de 306 mil pessoas com deficiência formalmente empregadas no Brasil. Desse total, mais de 223 mil foram contratadas graças à Lei de Cotas, que no próximo dia 24 de julho, completa 21 anos de existência.
A chamada Lei de Cotas (artigo 93 da lei 8.213) estabelece que toda empresa com cem funcionários ou mais deve destinar 2% a 5% (numa escala crescente, proporcional ao número de funcionários) dos postos de trabalho a pessoas com deficiência.
Desde que entrou em vigor, a lei já transformou a vida de milhares de brasileiros, que tiveram ampliadas as chances de entrar no mercado de trabalho, reduzindo o preconceito que imperava no ambiente profissional.
Para comemorar a data, instituições públicas, privadas e da sociedade civil promovem um ato no Pátio do Colégio, região central de São Paulo. De 10h às 14h, artistas com deficiência e lideranças do segmento se revezarão num palco montado no local. Também haverá estandes de órgãos públicos esclarecendo sobre direitos e serviços voltados às pessoas com deficiência.
Faltam 700 mil empregos
Embora haja muito a comemorar, essas 306 mil carteiras assinadas ainda representam apenas 0,7% do total de empregos formais do país. Muito pouco diante dos 46 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência, sendo 29 milhões em idade economicamente ativa.
Além disso, se todas as empresas cumprissem a Lei de Cotas, deveríamos ter hoje no Brasil mais de 900 mil pessoas com deficiência empregadas. Ou seja, a legislação atingiu menos de um quarto de seu potencial.
Mitos ainda atrapalham
Especialistas em inclusão profissional avaliam que os resultados poderiam ser melhores se alguns mitos fossem derrubados e o país resolvesse problemas estruturais.
Um desses mitos é o de que esses trabalhadores seriam menos produtivos que os demais e que a adequação do local de trabalho geraria custos excessivos ao empregador.
Na verdade, o investimento para adequação do local de trabalho não costuma exigir mais que a mudança de altura de uma mesa para um cadeirante ou instalação de um software leitor de tela, permitindo o acesso de uma pessoa cega ao computador. Em outras palavras, a mudança mais importante é a de atitude. Com o tempo, o convívio diário com os colegas e a chefia trata de eliminar qualquer estranhamento.
Outro argumento muito utilizado pelos críticos da Lei de Cotas é o de que não haveria candidatos com nível escolar e capacitação profissional para preencher as vagas oferecidas.
Mas os organizadores do ato destacam que este é um problema que afeta todos os trabalhadores. Afinal, assim como a maioria dos brasileiros, muitas pessoas com deficiência não tiveram acesso a uma educação de qualidade ou não puderam avançar nos estudos. Por isso, sobram vagas no mercado de trabalho em geral e não entre as geradas pela Lei de Cotas.
Serviço
Ato em comemoração aos 21 anos da Lei de Cotas

Dia 24 de julho – 10h às 14h
Pátio do Colégio – Centro - São Paulo

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Associação de deficiência visual dá cursos de audiodescrição

Desde 2008, quatro edições do Curso Introdutório à Audiodescrição já foram promovidas.

Marina Pita
A Audiodescrição, técnica que transforma o visual em verbal, é o caminho para o acesso de pessoas com deficiência visual à cultura e à informação e, portanto, um importante instrumento para a inclusão social e profissional desse público. Pensando nisso, a Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual (Laramara), instituição especializadas em deficiência visual, defende a ampliação desse recurso no Brasil e oferece cursos introdutórios aos interessados.
Desde 2008, foram feitas quatro edições do Curso Introdutório à Audiodescrição, com o objetivo de disseminar o conceito para diferentes públicos. E a Laramara vem negociando com escolas técnicas e profissionalizantes a possibilidade de realização do curso, para ampliar as oportunidades para os profissionais da área de comunicação, bem como a ampliação do uso do recurso nas empresas, entidades e prestadores de serviço que fazem questão de garantir acessibilidade e inclusão.
"Todos, inclusive idosos e disléxicos, podem ser beneficiados quando a tradução das imagens em palavras seguir regras básicas, sem inferências, interpretações ou explicações. Talvez este seja o maior cuidado que se deve ter no uso deste importante instrumento para as pessoas com deficiência visual, pois a audiodescrição exige estudo, aprofundamento e técnicas sistematizadas de acordo com a manifestação artística, e por isso é reconhecida como um trabalho profissional", explica Rosângela Ribeiro Mucci Barqueiro - coordenadora de relações institucionais da Laramara, psicóloga, audiodescritora e consultora em Inclusão.
Segundo Rosângela, "com a inclusão nas escolas, a tendência é que haverá um avanço maior e mais rápido do uso deste importante instrumento, e só com ele será possível atender às exigências de acessibilidade à informação para as pessoas com deficiência visual".
Criada na década de 1970 pelo americano Gregory Frazier em sua dissertação de mestrado sobre cinema para cegos, e apresentada à Universidade de São Francisco, a audiodescrição foi efetivamente implementada somente em 1981 pelo casal Margaret Rockwell e Cody Pfanstiehl, como forma de ampliar o entendimento das pessoas com deficiência visual em qualquer evento em que haja imagens, sejam elas estáticas ou em movimento, concretas ou abstratas.
Como funciona
A audiodescrição pode ser feita ao vivo ou gravada. Ou seja, pode ser narrada no mesmo momento da ação, porém, seguindo um roteiro prévio. É o caso de uma peça de teatro, que, por acontecer eventuais improvisos, não deve ser gravada. Em teatro e cinema, por exemplo, o equipamento usado é o mesmo da tradução simultânea. Os audiodescritores ficam em cabines narrando em microfones e o som é transmitido para os usuários por meio de equipamentos radiofônicos sintonizados numa determinada frequência, através dos fones de ouvido.
Já em auditórios, salas de aula, eventos mais específicos e com poucos recursos financeiros, utiliza-se um aparelho de transmissão de FM, cuja audiodescrição é recebida em rádios comuns de FM sintonizados no melhor canal de transmissão local e com os fones de ouvido. Aliás, explica a Laramara, este é o mais recomendado, pois, além de eficiente, a própria pessoa com deficiência participa com seu rádio e seus fones, tendo domínio total do volume e sintonia, além de ser mais confortável, pois seus fones são de uso exclusivo.


Fonte: Invertia
18/07/2012

terça-feira, 17 de julho de 2012

Encontro promove discussão sobre deficiência e desenvolvimento sustentável

Evento visa à organização, coordenação e realização de atividades voltadas à difusão de tecnologia assistiva

da Redação
Promover discussões sobre deficiência e desenvolvimento sustentável. Esse é um dos objetivos do 4º Encontro Internacional de Tecnologia e Inovação para Pessoas com Deficiência, que acontece entre os dias 15 e 17 de agosto, no Palácio de Convenções Anhembi, em São Paulo.
Ainda, o evento visa à organização, coordenação e realização de atividades voltadas à difusão de tecnologia assistiva para a melhora da qualidade de vida da população.
Paralelamente ao Encontro, ocorre o XXIII Congresso Brasileiro de Medicina Física e Reabilitação, que reunirá temas relevantes para a prática clínica em reabilitação.
Inscrições e mais informações sobre o Encontro Internacional no site do evento
Serviço
4º Encontro Internacional de Tecnologia e Inovação
De 15 a 17 de agosto
Palácio das Convenções Anhembi
Av. Olavo Fontoura, 1209 - Parque Anhembi - Santana - São Paulo



Fonte: Portal do Governo de São Paulo
17/07/2012

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Negócios Pessoas com deficiência e renda baixa pagarão juros menores em operações de microcrédito

As pessoas com deficiência que têm renda mensal de até cinco salários mínimos pagarão juros menores para pegar empréstimos com recursos do microcrédito.

da Redação
O Diário Oficial da União publicou nesta quarta-feira (11) portaria do ministro da Fazenda, Guido Mantega, com a diminuição das taxas da linha de crédito.
Restrita à população com renda de até dez salários mínimos, a linha foi criada em janeiro e concede financiamentos de até R$ 30 mil para a compra de bens por pessoas com deficiência. Até agora, os mutuários pagavam 8% ao ano de juros. Agora, a taxa passou para 7% ao ano para os beneficiários com renda de até cinco salários mínimos. Para os mutuários que ganham de cinco a dez salários mínimos, a taxa foi mantida em 8%.
De acordo com o coordenador-geral de Políticas Sociais da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Arnaldo Barbosa, a equipe econômica apenas adaptou a linha de crédito às mudanças sugeridas pelo Congresso Nacional. Durante a tramitação da medida provisória, os deputados acolheram emenda da deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP) para reduzir os juros às pessoas com deficiência de menor renda.
Os parlamentares também determinaram que o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência (Conade) seja consultado todos os anos, quando for revisada a lista de bens que podem ser financiados. A portaria com os produtos que podem ser comprados com recursos do microcrédito foi editada em fevereiro pelos Ministérios da Fazenda e de Ciência, Tecnologia e Inovação e pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos.
Entre os bens que podem ser financiados, estão computadores portáteis braille, mouses alternativos, cadeiras de rodas com adequação postural e lupas eletrônicas portáteis. As demais condições da linha não foram mudadas. Os empréstimos permanecem isentos de taxa de abertura de crédito e continuam a ser pagos em até 60 meses.
Atualmente, os bancos são obrigados a destinar 2% dos depósitos à vista para o microcrédito, o que totaliza cerca de R$ 1 bilhão disponíveis. Desde o início do ano, parte desses recursos também pode ser usada para financiar bens e serviços que ajudem a locomoção de pessoas com deficiência, como cadeira de rodas e próteses.


Fonte: Diário do Nordeste
12/07/2012

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Acessibilidade para deficientes auditivos: Nova página disponível

Nova página em língua brasileira de sinais para a acessibilidade das pessoas com deficiência auditiva, no site Legenda Libras


da Redação
O site Legenda Libras atua com o importante papel de difundir o segundo idioma oficial do Brasil, a língua brasileira de sinais. Após muito tempo e muitas horas de dedicação exemplar, mais uma página está disponível.
Para acessá-la, clique aqui.



Fonte: Legenda Libras
10/07/2012

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Publicada portaria que altera cronograma de legenda oculta na televisão

Portaria publicada nesta sexta-feira adianta em dois anos a meta de implantação das legendas ocultas na TV aberta.
Brasília, 29/06/2012 - Os deficientes auditivos que contam com a legenda oculta (closed caption) na hora de ver TV ganharão mais tempo de programação com esse recurso. Em portaria publicada nesta sexta-feira, o Ministério das Comunicações dá às emissoras a opção de adiantarem o cronograma estabelecido pela norma complementar nº 01/2006, que trata dos recursos de acessibilidade. Agora, as empresas poderão veicular, já a partir deste ano, quase a mesma quantidade de programação com legenda oculta prevista para 2014.
De acordo com a norma da acessibilidade, a obrigação das emissoras para 2012 era a de veicular no mínimo seis horas de programação com legendas ocultas no horário entre 6h e 14h, e outras seis horas distribuídas entre 18h e 2h. Isso significa que a programação do período da tarde não contava com as legendas.
Com a nova alternativa, as emissoras que já estiverem preparadas para adiantar o cronograma poderão veicular no mínimo 112 horas semanais com o recurso, distribuídas durante todo o dia de acordo com o critério da emissora. A única regra é que haja, no máximo, duas horas diárias veiculadas entre 2h e 6h. O objetivo é evitar que as emissoras concentrem na madrugada os programas com acessibilidade e garantir que mais cidadãos possam ser beneficiados.
"Entendemos que, no período da tarde, também há pessoas com deficiência que têm interesse no recurso da legenda oculta. Com a mudança, contemplamos uma parte significativa da população e avançamos no sentido de ter mais horas com legenda oculta em toda a programação", afirma o diretor do Departamento de Acompanhamento e Avaliação dos Serviços de Comunicação Eletrônica do MiniCom, Octavio Pieranti.
Segundo o diretor, a portaria publicada nesta sexta-feira representa praticamente a antecipação da meta de 2014. Lá, também serão 16 horas por dia de programação com legenda oculta. A diferença é que, em 2014, o período da madrugada será completamente excluído. Pieranti explica que o cronograma começou a traçar obrigações progressivas para as emissoras a partir de 2008, com no mínimo duas horas de programação com os recursos de acessibilidade - que incluem também a audiodescrição, a dublagem e a libras.
No início, a ideia era garantir primordialmente a cobertura dos horários de maior interesse da população, ou seja, o período da amanhã e o chamado horário nobre, à noite. A partir daí, as obrigações foram evoluindo.
A meta do Ministério das Comunicações é chegar, em 2017, a uma programação com acessibilidade 24 horas por dia.


Fonte: Ministério das Comunicações

Brasil tem 45,6 milhões de deficientes

LUCIANA NUNES LEAL E CLARISSA THOMÉ - Agência Estado

O Censo 2010 divulgado nesta sexta-feira pelo IBGE aponta que 45,6 milhões de pessoas declararam ter ao menos um tipo de deficiência, o que corresponde a 23,9% da população brasileira. A maior parte delas vive em áreas urbanas - 38.473.702, ante 7.132.347 nas áreas rurais. E mostra ainda que são muitas as desigualdades em relação aos sem deficiência. A deficiência visual foi a mais apontada, atinge 18,8% da população. Em seguida vêm as deficiências motora (7%), auditiva (5,1%) e mental ou intelectual (1,4%).

A taxa de alfabetização de pessoas de 15 anos ou mais entre as que têm deficiência é de 81,7% - mais baixa do que a observada na população total na mesma faixa etária, que é de 90,6%. A Região Nordeste tem a menor taxa de alfabetização entre os que declararam alguma deficiência - 69,7%. E também a maior diferença em comparação com a taxa da população total (81,4%).

O Censo 2010 mostra ainda que há diferença significativa no nível de escolaridade entre pessoas com deficiência e a população geral - 61,1% da população com 15 anos ou mais com deficiência não têm instrução ou tem apenas o fundamental incompleto. Esse porcentual cai 38,2% para as pessoas sem deficiência.

No mercado de trabalho também há diferenças importantes. Dos 44 milhões de deficientes que estão em idade ativa, 53,8% estão desocupados ou fora do mercado de trabalho. A população ocupada com pelo menos uma das deficiências investigadas representava 23,6% (20,3 milhões) do total de ocupados (86,3 milhões) - 40,2% tinham a carteira de trabalho assinada; na população geral, esse índice é de 49,2%.

O porcentual de trabalhadores com deficiência que trabalha por conta própria (27,4%) e sem carteira assinada (22,5%) também é maior do que o registrado no total da população, de 20,8% e 20,6%, respectivamente.

Centro vai desenvolver tecnologia para aumentar acessibilidade de pessoas com deficiência

O Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antonio Raupp, deve inaugurar dia 20 de julho o Centro Nacional de Referência em Tecnologia Assistiva (CNRTA), alocado no Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI), em Campinas (SP).

da Redação
O centro será o principal articulador de uma rede nacional de 25 núcleos de tecnologia assistiva (laboratórios e unidades de pesquisa) que deverão conceber tecnologias para aumentar a acessibilidade de pessoas com deficiência.
A criação do centro faz parte do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver sem Limite, lançado em fevereiro deste ano pela presidenta Dilma Rousseff. Os núcleos, em 18 estados e no Distrito Federal, estarão vinculados às universidades federais e às unidades de pesquisa do ministério. O nome das instituições escolhidas foi publicado em portaria assinada pelo secretário de Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social do MCTI, Eliezer Moreira Pacheco.
No total, R$ 3 milhões do Orçamento da União 2012 já foram destinados ao centro e aos núcleos. Cada projeto poderá receber entre R$ 100 mil e R$ 500 mil. Os recursos serão transferidos para as unidades de pesquisa e universidades. Com o dinheiro, será possível comprar equipamentos e materiais necessários para a instalação dos núcleos. O pessoal que desenvolverá os projetos já é do quadro das unidades ou recebem bolsas de pesquisa do Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico (CNPq) ou da Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Eliezer Pacheco salienta que o desenvolvimento das tecnologias é estratégico para o país que ainda depende da importação de alguns materiais, como próteses. Segundo ele, “mais de 50% dos produtos disponíveis no Catálogo Nacional de Produtos de Tecnologia Assistiva são importados”.
Além da produção limitada, há poucos fornecedores no país, que estão concentrados no Sul e Sudeste. “Há um número limitado de empresas, uma ou duas, no máximo, por estado nas regiões Sul e Sudeste, principalmente fabricantes de cadeiras de roda e de próteses com produção industrial ainda restrita”.
O secretário explica que há uma grande diversidade de tipos de deficiência e muitos modelos de prótese, por exemplo, são fabricados ainda de forma artesanal ou sob medida. Eliezer Pacheco espera que os núcleos se articulem e se especializem para ajudar as pessoas com diferentes deficiências. “Quando falamos de todos os tipos de deficiência, falamos de locomoção, auditiva, visual, tudo aquilo que em última análise cria limitações ao exercício da cidadania”.
Para o secretário de Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social do MCTI, além do problema de desenvolvimento tecnológico, o país precisa romper uma barreira cultural. “O que se observa no Brasil é uma carência de tecnologia, mas é uma questão cultural também (…) Convenhamos que para fazer rebaixamento de calçada e rampas em escadaria não precisa de nenhuma tecnologia, mas a vontade política de fazer”, frisou.
“É necessário que haja uma mudança na cultura dos brasileiros no sentido de entender a democracia como algo muito além do direito de votar e ser votado, mas, por exemplo, tornar acessível a todos os espaços acessíveis a todas as pessoas”, lembrou.
Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a partir do Censo Populacional 2010, indicam que há 24 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência. Em outro levantamento, a Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic 2009), o IBGE verificou que 53,1% das sedes das prefeituras não têm nenhum dos 16 itens de acessibilidade investigados, como, por exemplo, a rampa para cadeirantes ou aparelhos de telefone para surdos e mudos.


Fonte: Eco4U
05/07/2012

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Centro desenvolverá tecnologia para aumentar acessibilidade

No total, R$ 3 milhões do Orçamento da União 2012 já foram destinados ao centro e aos núcleos

Gilberto Costa
O Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antonio Raupp, deve inaugurar no dia 20 de julho o Centro Nacional de Referência em Tecnologia Assistiva (CNRTA), alocado no Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI), em Campinas (SP). O centro será o principal articulador de uma rede nacional de 25 núcleos de tecnologia assistiva (laboratórios e unidades de pesquisa) que deverão conceber tecnologias para aumentar a acessibilidade de pessoas com deficiência.
A criação do centro faz parte do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver sem Limite, lançado em fevereiro deste ano pela presidente Dilma Rousseff. Os núcleos, em 18 estados e no Distrito Federal, estarão vinculados às universidades federais e às unidades de pesquisa do ministério. O nome das instituições escolhidas foi publicado ontem (3) em portaria assinada pelo secretário de Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social do MCTI, Eliezer Moreira Pacheco.
No total, R$ 3 milhões do Orçamento da União 2012 já foram destinados ao centro e aos núcleos. Cada projeto poderá receber entre R$ 100 mil e R$ 500 mil. Os recursos serão transferidos para as unidades de pesquisa e universidades. Com o dinheiro, será possível comprar equipamentos e materiais necessários para a instalação dos núcleos. O pessoal que desenvolverá os projetos já é do quadro das unidades ou recebem bolsas de pesquisa do Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico (CNPq) ou da Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Eliezer Pacheco salienta que o desenvolvimento das tecnologias é estratégico para o país que ainda depende da importação de alguns materiais, como próteses. Segundo ele, “mais de 50% dos produtos disponíveis no Catálogo Nacional de Produtos de Tecnologia Assistiva são importados”.
Além da produção limitada, há poucos fornecedores no país, que estão concentrados no Sul e Sudeste. “Há um número limitado de empresas, uma ou duas, no máximo, por estado nas regiões Sul e Sudeste, principalmente fabricantes de cadeiras de roda e de próteses com produção industrial ainda restrita”.


Fonte: Exame
04/07/2012

terça-feira, 3 de julho de 2012

Primeiro desembargador cego do Brasil dará uma entrevista à rádio

O Desembargador Ricardo Tadeu Marques da Fonseca estará no programa Diversidade em Foco

da Redação
Nesta segunda feira, dia 02 de julho, às 21h, o Desembargador Ricardo Tadeu Marques da Fonseca, irá participar de um bate-papo no programa Diversidade em Foco.
A conversa será ao vivo e os ouvintes poderão contribuir com perguntas por meio do Twitter e MSN.
Para ouvir a rádio Mundo Cegal, basta acessar o link abaixo: http://www.mundocegal.com.br/radio
O Dr. Ricardo deverá falar sobre a convenção da ONU, o estatuto da pessoa com deficiência e outros temas afins.



Fonte: Rede saci
02/07/2012