sexta-feira, 30 de março de 2012

Google testa carro com deficiente visual

O Google convidou o americano Steve Mahan, que é deficiente visual, para testar a tecnologia da empresa que controla um carro automaticamente.

da Redação
Durante o vídeo, todo em inglês, ele pede para ir ao delivery de um restaurante fast food e a uma lavanderia.
A companhia tem feito testes com o veículo desde 2010 e tem aprimorado os controles antes de iniciar a vender a tecnologia.
Veja o vídeo nesta página.


Fonte:  Folha de S. Paulo
30/03/2012

quinta-feira, 29 de março de 2012

Rio Claro estimula ensino de conceitos geográficos para deficientes visuais

Cartografia tátil é pouco explorada na América Latina, diz organizadora de livro

da Redação
A engenheira cartográfica Maria Isabel Castreghini de Freitas, professora do Instituto de Geociências e Ciências Exatas (IGCE) da Unesp, Câmpus de Rio Claro, e Silvia Elena Ventorini, professora da Universidade Federal de São João Del-Rei (UFSJ), organizaram o livro recém-lançado Cartografia tátil: orientação e mobilidade às pessoas com deficiência visual (Paco Editorial; 368 páginas; R,90). Na obra, as pesquisadoras reúnem experiências didáticas sobre um tema, segundo Maria Isabel, pouco conhecido no Brasil e na América Latina.
A Cartografia Tátil é uma área específica da Cartografia que pesquisa procedimentos metodológicos de construção e utilização de documentos cartográficos táteis, que contribuam para o ensino de conceitos geográficos, históricos e ambientais para alunos com deficiência visual.
“Tais materiais didáticos e métodos têm o intuito de colaborar para o conhecimento do mundo e para o desenvolvimento de habilidades de representação”, explica Maria Isabel. “A ênfase do trabalho está na mobilidade, na orientação e na localização espacial desses alunos”, enfatiza a professora que está atualmente em Coimbra, desenvolvendo estágio de pós-doutorado sobre o tema.
O livro divulga pesquisas recentes nessa área para professores de educação básica, alunos de licenciatura, professores universitários, pais e alunos que tenham interesse no uso da Cartografia para a representação espacial de pessoas com deficiência visual. São destacados trabalhos realizados por Unesp, USP, Unicamp, UFSJ, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), além de Universidade Tecnológica Metropolitana, no Chile.
“Nosso projeto de pesquisa Cartografia Tátil no IGCE já teve financiamento da Fapesp, entre 2005 e 2008, e tem tido apoio da Pró-Reitoria de Extensão por meio de bolsa de extensão e suporte financeiro para a produção de material didático desde 2003”, conclui a professora.
A edição de março da revista Unesp Ciência traz uma reportagem sobre o trabalho de cartografia tátil realizado pelo curso de Geografia da Unesp de Ourinhos. O texto também dá mais detalhes sobre os materiais didáticos produzidos pela Unesp de Rio Claro. Leia a matéria completa em http://www.unesp.br/aci_ses/revista_unespciencia/acervo/28/como-se-faz .
Assessoria de Comunicação e Imprensa


Fonte: Unesp
29/03/2012

terça-feira, 27 de março de 2012

Acompanhe a gravação do programa Acessibilidade Em Foco, que estreou com palestra sobre audiodescrição

Na última quinta-feira (22), a Escola Virtual José Álvares de Azevedo, ligada a Associação de Ex-Alunos do Instituto Benjamin Constant, transmitiu ao vivo a estréia do programa Acessibilidade Em Foco, sob o comando de Deborah Prates. O evento também foi transmitido pela web Rádio Contraponto. Quem não pôde acompanhar ao vivo, agora tem a oportunidade de ouvir a gravação.
Evento: Projeto Acessibilidade em Foco
Direção: Deborah Prates
Modalidade Palestra / Debate
Tema: Audiodescrição
Título: Audiodescrição - Para Quê e Para Quem?
Convidados: Paulo Romeu Filho e outros envolvidos com audiodescrição.
Data de Realização: 22 de março de 2012
Formas de acesso:
1. Para ouvir direto do site da associação, acesse: www.exaluibc.org.br/ev/paginas/ev_a_foco.htm
2. Para baixar do site da associação, acesse: www.exaluibc.org.br/ev/a_foco/ev_a_foco_audio_discricao.zip


Fonte: Associação dos Ex-Alunos do Instituto Benjamin Constant

segunda-feira, 26 de março de 2012

Entidade profissionaliza deficientes na capital

Avape (Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência) promove a inclusão, a reabilitação e a capacitação de pessoas com todo tipo de deficiência.

Joyce Carla
A organização faz a prevenção, o diagnóstico e a reabilitação clínica e profissional de deficientes físicos e intelectuais.
"Neste ano, completaremos 30 anos e, atualmente, atendemos, em média, 6.000 pessoas por mês", diz a presidente executiva da Avape, Izabel Romeiro.
Além da qualificação profissional, a associação também encaminha os deficientes para o mercado de trabalho.
"No ano passado, fizemos cerca de 3.000 inclusões em diversas empresas. Desde a fundação da Avape, foram mais de 20 mil inclusões.
De acordo com Izabel, o foco da Avape é a inclusão por meio do trabalho.
"As pessoas se sentem mais produtivas, contribuindo com a sociedade. Isso é bom para a cidadania e para a autoestima de cada uma delas.
O operador de teleatendimento Edi Carlos, 38 anos, é cego e conseguiu o atual emprego por meio da Avape.
"Em outubro de 2010, eu fui demitido e, no exame feito na época, eu perguntei ao médico se não poderia me aposentar, e ele me indicou a Avape", conta.
"Eu liguei no dia seguinte. Em novembro, fiz a entrevista e, em fevereiro do ano passado, fui contratado.
Edi Carlos afirma que o deficiente precisa apenas de uma oportunidade.
"A pessoa com deficiência sempre trabalha com afinco para provar que é capaz. Eu desempenho a minha função da mesma forma que qualquer pessoa. Não há diferença alguma."


Fonte: Agora São paulo
São paulo - SP, 26/03/2012

quinta-feira, 22 de março de 2012

Reatech – XI Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade

O Fórum Lei de Cotas e trabalho Decente para a Pessoa com deficiência pretende reunir os principais protagonistas desta questão e levantar subsídios para orientação da sociedade civil, autoridades e poder judiciário, visando garantir o direito ao trabalho

Divulgação
O Espaço da Cidadania e seus parceiros pela inclusão irão realizar este Fórum durante a Reatech – XI Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade.
O Fórum Lei de Cotas e trabalho Decente para a Pessoa com deficiência pretende reunir os principais protagonistas desta questão e levantar subsídios para orientação da sociedade civil, autoridades e poder judiciário, visando garantir o direito ao trabalho com igualdade de oportunidade para todos.
O Censo Demográfico do IBGE de 2010 indica que dos 45,6 milhões de brasileiros com deficiência, 27 milhões têm idades para atuar no mercado formal.
Por outro lado existem apenas 306 mil trabalhadores com deficiência com garantias trabalhistas e previdenciárias. E quando se fala na Lei de Cotas ela está apenas 25% respeitada. Existem 700 mil vagas legais para serem ocupadas.

Temário:
Relatório Mundial sobre Deficiência (OMS e Banco Mundial) e sua repercussão no mercado de trabalho brasileiro.
O mapa do cumprimento da Lei de Cotas por estados brasileiros.
Estágio atual da Câmara Paulista para Inclusão de Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho Formal.
Resultados da Manifestação Pública contra a flexibilização da lei de cotas.
Experiências de inclusão.

Público alvo:
Empregadores, profissionais de recursos humanos, entidades especializadas, sindicatos de trabalhadores e patronais, órgãos públicos, educadores e etc.
A participação é gratuita mas é necessário inscrição prévia já que os organizadores da Reatech estão fazendo a divulgação do Fórum para todo o Brasil e quem deixar para fazer a inscrição na última hora pode não conseguir a vaga.
A Reatech é uma das principais feiras do setor que existe no mundo. Após o Fórum os participantes poderão conhecer as tecnologias e produtos que a feira oferece.
A feira acontece entre os dias 12 a 15 de abril de 2012.
O Fórum será:
Dia: 13/04/2012
Horário: 10:30h as 13:00h
Local: Centro de Exposições Imigrantes – Sala 3
Endereço: Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 São Paulo, SP
Realização: Espaço da Cidadania e seus parceiros pela inclusão, com apoio do Grupo CIPA.
A inscrição pode ser feita através do e-mail ecidadania@ecidadania.org.br indicando o nome completo, empresa/entidade, cidade, telefone e e-mail.


Fonte: Espaço da Cidadania
São Paulo-SP, 22/03/2012

terça-feira, 20 de março de 2012

Divulgada programação de curso na FDNC

Audiodescrição para Exposições, Museus, Centros Culturais e Centros de Ciências
programação completa
>Objetivo:
Capacitação de profissionais no desenvolvimento de audioguias para exposições e espaços museológicos, elaboração de visitas educativas e programas de ação cultural com audiodescrição.
1º dia - 23/04 - segunda-feira
• 8h30 - 9h: Cadastramento
• 9h - 10h: Abertura do Curso, Boas Vindas, instruções gerais, apresentação do programa e dos participantes.
• 10h: Coffee-Break.
• 10h - 12h: Palestra - A Pessoa com Deficiência Visual : Informação e Atendimento (Edson Defendi - FDNC).
• 12h - 13h: ALMOÇO LIVRE.
• 13h - 15h: Aula Teórico/Prática - Técnica Guia Vidente - Orientação e Mobilidade (Célia Amorim e Glicélia Alves - FDNC).
• 15h – 15h30 – Coffee-Break
• 15h30 – 17h30 – Palestra Audiodescrição em Museus, Exposições, Centros Culturais e Centros de Ciências (Viviane Panelli Sarraf – Rinam/FDNC).
2º dia - 24/04 - terça-feira
• 8h30 - 10h30: Aula Prático/Teórica: Linguagem para Audiodescrição em Espaços Culturais - conceitos básicos (Viviane Panelli Sarraf – Rinam/FDNC).
• 10h30 - Coffee-Break.
• 11h - 12h: Aula Teórica: Metodologia para Audiodescrição de imagens estáticas (Viviane Panelli Sarraf - Rinam/FDNC).
• 12h - 13h: Almoço Livre.
• 13h - 13h30: Orientações para elaboração de atividade prática individual: Audiodescrição de Imagens.
• 13h30 - 15h30: Atividade prática individual: Audiodescrição de Imagens - Orientações individualizadas.
• 15h30: Coffee-Break.
• 16h - 17h30: Palestra: Recursos de Mediação Sensorial em Exposições - Inclusão cultural com uso de linguagens acessíveis (Viviane Panelli Sarraf - Rinam/FDNC
3º dia - 25/04 - quarta-feira
• 8h30 - 10h: Avaliação da Atividade de Descrição de Imagens - Grupo de Avaliação em Audiodescrição.
• 10h: Coffee-Break.
• 10h30 - 12h: Aula Teórica: Roteiro de visita com audiodescrição e elaboração de audioguia.
• 12h - 13h: Almoço Livre.
• 13h - 14h: Atividade prática - Orientações para elaboração de roteiro de audiodescrição na visita educativa e elaboração de audioguia.
• 15h30: Coffee-Break.
• 14h - 17h30: Atividade prática - Orientações individualizadas e espaço para execução dos trabalhos práticos em grupo.
4º dia - 26/04 - quinta-feira
• 8h30 - 10h: Avaliação do Roteiro de Audiodescrição de visita educativa com AD e Audioguia - Grupo de Avaliação em Audiodescrição.
• 10h: Coffee-Break.
• 10h30 - 12h: Palestra: Produção em Audiodescrição (Flávio Coelho - FDNC).
• 12h - 13h: Almoço Livre.
• 13h - 14h: Apresentação de case: Sonoplastia e trilha sonora para audioguias (José Souza e Viviane Sarraf)
• 14h - 15h30: Mesa Redonda: Audioguias e Audiodescrição em Museus (Representantes de Museus e Exposições que trabalham com audiodescrição e audioguias - Mediação: Viviane Panelli Sarraf).
• 15h30: Coffee-Break.
• 16h - 17h30: Encerramento: Avaliação oral, escrita, dúvidas e comentários em geral, entrega de certificados.
INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES: http://www.fundacaodorina.org.br/o-que-fazemos/cursos-e-palestras/curso.php?id=14, ou pelo e.mail cursos@fundacaodorina.org.br.


Fonte: Rinam

quinta-feira, 15 de março de 2012

Rio 2016 cria plano para contratar pessoas com deficiência

O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016 divulgou na quarta-feira a criação de um banco de dados de pessoas com deficiência que sejam candidatos a trabalharem nos eventos esportivos na cidade do Rio de Janeiro.

Marina Pita
O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016 divulgou na quarta-feira a criação de um banco de dados de pessoas com deficiência que sejam candidatos a trabalharem nos eventos esportivos na cidade do Rio de Janeiro. O banco de dados também deve fortalecer a colaboração de instituições que, direta ou indiretamente, trabalham, auxiliam ou atendem pessoas com deficiência no Rio de Janeiro.
A ideia é que a organização de Rio 2016 cumpra a legislação brasileira no que diz respeito à reserva de cotas de empregados para profissionais com deficiência. Segundo informou o comitê, a expectativa é de que, daqui a quatro anos, mais de 200 pessoas com deficiência estejam trabalhando na organização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.
"Buscamos recrutar pessoas com deficiência para além da cota definida pela lei e não acreditamos em criar vagas específicas para essas pessoas. Queremos que se candidatem para todas as posições de trabalho para as quais acreditem ter o perfil e iremos avaliá-los de acordo com o perfil desejado para a vaga", afirmou Carlos Arthur Nuzman, presidente do comitê organizador.
O programa de contratação de funcionários também se estenderá ao programa de voluntários. O anúncio do plano contou com a participação do diretor de Recursos Humanos do Rio 2016, Henrique Gonzalez, de representantes do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e integrantes de organizações não-governamentais que desenvolvem atividades voltadas para pessoas com deficiência.


Fonte: Terra
15/03/2012

terça-feira, 13 de março de 2012

Corredor deixa deficiência auditiva de lado e cai nas ruas atrás da felicidade

Mauricio Sá, 49 anos, não ouve desde os seis e se comunica através leitura labial e sinais, mas garante que isso nunca foi problema em sua vida

Paula Gabrielle
No início da adolescência, ansioso e inquieto, descobriu o karatê. Ao chegar à maioridade, entrou para um grupo de ciclistas. Quando entrou na casa dos 40, passou a levar a corrida de rua a sério. Essas são as modalidades que Maurício Sá, 49 anos, escolheu para se dedicar e mostrar que tudo é possível quando se tem força de vontade. O analista de sistemas no Vale do Aço, interior de Minas Gerais, perdeu sua audição aos seis anos por conta de uma caxumba. Apesar disso, garante que a deficiência auditiva não o impede de nada.
Ele afirma que não fazia feio quando competia de bike, apesar de perder preciosos centésimos de segundo no início das provas. Para melhorar o desempenho, contava com a solidariedade dos professores que sinalizavam com os braços as largadas.
- A surdez, em si, não atrapalha. Alguns dos esportes exigem aptidão plena, o problema é que os organizadores não se adaptam. A minha vida esportiva começou numa época que não havia lei a favor dos deficientes. Se compararmos com hoje, diria que estamos numa situação bem melhor. Na época, contávamos com solidariedade e boa vontade das pessoas para que pudéssemos participar dos eventos, era apenas o assistencialismo e paternalismo - disse o mineiro divorciado e pai de duas adolescentes, uma de 16 e outra de 18.
Desde criança, o Maurício se comunica por leituras labiais e com a fala normal. Apesar da discriminação velada, foi um adolescente feliz. Ele revela que foi nessa época que descobriu que o esporte seria a sua vida, a salvação e superação.
- Era mais difícil na escola porque não havia uma pedagogia ou lei apropriada para receber os portadores de deficiências. Entretanto, nas primeiras aulas de educação física, descobri que o esporte era o meu mundo, o meu refúgio. Sentia-me igual aos colegas. Agora, não é diferente do passado. Eu durmo, acordo, respiro e morrerei pelo esporte - afirmou.
O atleta parou de praticar o karatê aos 32 anos, quando sua primeira filha nasceu. Nesse tempo, ficou apenas no futebol de campinho nos fins de semanas. Mais tarde, ao ter a segunda filha, voltou a praticar o duatlo e focar na corrida de rua.
- Eu era um sofrível zagueiro e havia momentos cômicos. Se fazia uma falta, o juiz apitava e eu continuava a jogada. Justificava-me ao juiz que era surdo, ele tinha a compaixão e me liberava do cartão amarelo (risos). Meus companheiros faziam a festa - contou o atleta.
Durante toda a sua vida, as dificuldades impostas pela limitação auditiva fez Maurício entender o significado e o sentido da palavra superação. Hoje, não seria diferente. Ele descobriu que poderia fazer algo, mesmo sem uma assessoria esportiva e começou as pesquisar sobre provas, alimentação e treinamento pela internet .
- Numa corrida, sou levado ao sentimento e à emoção. Sobreponho-me à lucidez e à razão. Haja adrenalina no meu sangue! Quando subo aos pódios, o sentimento é de utopia, de que conquistei o mundo e, logo, vem um raciocínio confuso de pensamento: “caramba, eu sou o cara “. É um momento único, deslumbrante e mágico - concluiu o atleta.
Como incentivo, Maurício fez questão de deixar uma mensagem para a pessoa que não se sente apta a realizar uma tarefa, mesmo sem sequer ter tentado.
"Antes de aconselhar a cada uma dessas pessoas que se consideram incapazes, diria que, em primeiro lugar, tentem descobrir a razão para a nossa existência. Provavelmente, nunca descobriremos. Então, faça o seguinte, numa manhã, abra a janela, faça sol, faça chuva, faça frio e veja como o dia é dinâmico e bonito. Vista um joging, calce um par de tênis, alimente-se adequadamente, alongue-se. Vá a uma rua prazerosa e corra pelo chão da vida.
Deixe a adrenalina correr pelas veias e esquecerá o motivo da nossa existência e dos problemas do dia a dia. No fim da corrida, descobrirá que a dopamina flui na sua alma. Viva a vida como ela é: correr é mais que um esporte, é uma filosofia de vida".


Fonte: Globo Esporte
Rio de Janeiro-RJ, 13/03/2012

segunda-feira, 12 de março de 2012

Cinco mil bibliotecas vão receber livros para deficientes visuais

Cinco mil bibliotecas de todo país vão receber livros feitos especialmente para crianças com deficiência visual. O repórter Walace Lara mostra como isso é importante para quem está aprendendo a ler.

da Redação
Até o fim de março, 35 mil livros vão sair da gráfica com endereço certo. Cinco mil bibliotecas publicas e de associações de todo o país. São obras para crianças com deficiência visual. Cleide Severiano faz a revisão de cada página. E imagina a reação dos pequenos leitores. “A criança cega pergunta qual é a sensação de ler. Ela vai ver como é também. Ela vai ver que pode ler como uma pessoa que enxerga também”.
Os dez títulos publicados serão entregues de graça, pela gráfica Dorina Nowil, a maior gráfica de livros para cegos da América Latina.
A iniciativa surgiu depois que o Ministério da Cultura divulgou um dado impressionante: apenas 9% das bibliotecas públicas têm livros destinados a deficientes visuais.
As bibliotecas estão recebendo obras da literatura infantil. São livros repletos de ilustração com uma representação em braile, assim as crianças podem reconhecer as figuras.
Cada biblioteca vai receber sete livros, é pouco, mas já é um começo. “A ideia é que a gente estimule estas bibliotecas e desperte nelas a intenção de atender as pessoas com deficiência, assim como atendem as pessoas que enxergam”, afirma Susi Maluf, da Fundação Dorina Nowil.
Para os pais, esse é mais um passo para a inclusão social.


Fonte: Jornal Nacional
12/03/2012

sexta-feira, 9 de março de 2012

Promotores Eleitorais encaminham à PRE-SP as primeiras informações sobre a acessibilidade aos locais de votação das pessoas com deficiência

A PRE-SP recebeu das Promotorias de Justiça de Dois Córregos, Araçatuba e Ribeirão Preto as primeiras informações quanto às condições de acessibilidade das pessoas com deficiência aos locais de votação nas eleições municipais de 2012

Divulgação
A PRE-SP recebeu das Promotorias de Justiça de Dois Córregos, Araçatuba e Ribeirão Preto as primeiras informações quanto às condições de acessibilidade das pessoas com deficiência aos locais de votação nas eleições municipais de 2012.
As informações foram enviadas à PRE em atenção à Recomendação de Atuação PRE-SP nº 1/2012, de 31 de janeiro de 2012, em que os procuradores Pedro Barbosa Pereira Neto (PRE) e André de Carvalho Ramos (PRE Substituto) recomendaram aos Promotores Eleitorais do Estado de São Paulo que promovessem diligências para garantir o direito à acessibilidade das pessoas com deficiência no pleito das eleições municipais de 2012, fiscalizassem o cumprimento das normas pertinentes e adotassem as providências cabíveis.
Ainda, para subsidiar a eventual tomada de providências da Procuradoria Regional perante o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, os procuradores Pereira Neto e Carvalho Ramos encaminharam ofícios aos Promotores Eleitorais do Estado nesta segunda-feira (05/03/2012), solicitando que fossem informadas as medidas adotadas por eles em atenção à Recomendação PRE-SP nº 1/2012.
Nesse sentido, informações foram enviadas à PRE pelas Promotorias de Justiça de Jaú, Nuporanga, Suzano, Cunha, São José do Rio Preto, Ilha Solteira e Lins. Os dados estão sendo reunidos para, caso necessário, sejam adotadas medidas adicionais para garantir o pleno acesso das pessoas com deficiência aos locais de votação nas eleições municipais de 2012.


Fonte: MPF
08/03/2012

terça-feira, 6 de março de 2012

Alunos de Palmeira vão expor trabalho sobre acessibilidade em SP

Os projetos, a exemplo das edições anteriores, oferecem soluções alternativas – muitas vezes inovadoras – para problemas da sociedade, e este ano foram selecionados 1.505 trabalhos.

da Redação
No período de 13 a 15 de março próximo, no Campus da Universidade de São Paulo (USP), durante a realização da 10ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), as alunas Mayane Gonçaves e Taiana Araújo, da Escola Estadual Humberto Mendes, de Palmeira dos Índios, estarão representando Alagoas com o projeto “Acessibilidade das Pessoas com Deficiência nas Escolas de Palmeira dos Índios-AL”.
A 10ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia acontece nas dependências da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP), contará com 324 projetos desenvolvidos por 743 jovens talentos oriundos de escolas públicas e privadas de ensino fundamental (8ª e 9ª anos), médio e técnico de todas as regiões do País.
Os projetos, a exemplo das edições anteriores, oferecem soluções alternativas – muitas vezes inovadoras – para problemas da sociedade, e este ano foram selecionados 1.505 trabalhos. E mais uma vez Alagoas estará representada por alunos da rede estadual de Arapiraca, Lagoa da Canoa e Palmeira dos Índios.
Para a concepção do projeto, as estudantes Taiane e Mayane tiveram a percepção da necessidade de acessibilidade tanto nas escolas públicas, como na rede particular do município de Palmeira dos Índios. Para tanto, fizeram um mapeamento de todas as necessidades arquitetônicas da cidade, onde contaram com a orientação do professor Edmilson Sá, que é cadeirante.
“Verificamos que o nosso professor Edmilson, portador de deficiência, para fazer o trajeto entre a sua residência à escola precisa de 15 minutos, onde o mesmo percurso poderia ser feito em apenas 5 minutos, caso não houvesse que vencer tantas dificuldades nas vias públicas”, observam as estudantes.
Segundo Mayane, as dificuldades do professor não são maiores porque a Escola Humberto Mendes já dispõe de projeto de acessibilidade que facilita sua ida às salas de aulas, corredores e áreas de lazer. “A proposta do nosso projeto é para que as pessoas com algum tipo de deficiência se sintam mais independentes e também se propõe a facilitar a vida de todos”.
Para Taiana Araújo, o projeto de acessibilidade visa, sobretudo, mostrar para o país e para o mundo que é possível encontrar solução para as pessoas que apresentam qualquer tipo de deficiência. “Nossa esperança é que o referido projeto possa sair do papel, independentemente se será vencedor ou não”.
As duas alunas da rede estadual de ensino de Palmeira dos Índios tiveram a visão para a elaboração do projeto sobre o tema acessibilidade, desenvolveram a pesquisa, produziram um vídeo que será apresentado no evento, criaram um blog (cidadeseacessibilidadeblogspot.com) e ainda envolveu o professor Edmilson como objeto e fonte do trabalho.
Edmilson Sá, leciona há dez anos na Escola Estadual Humberto Mendes e, além do objeto de pesquisa, é também o orientador da alunas no projeto. O trabalho da equipe foi iniciado em julho de 2011 e concluído no mês de novembro, dias antes do prazo final para inscrição no evento.
“O trabalho de pesquisa desenvolvido pelas dedicadas alunas Taiana e Mayane se destaca em relação aos outros trabalhos inscritos pelo seu ineditismo. Essa é uma característica marcante e já teve o reconhecimento da organização do evento”, reconhece o professor e orientador Edmilson Sá.
O projeto “Acessibilidade das Pessoas com Deficiência nas Escolas de Palmeira dos Índios-AL”, que sai de Alagoas para o mundo, contém 30 páginas, tem uma linha de raciocínio diferenciada e propõe que as cidades sejam planejadas para todo tipo de pessoas, independente das suas dificuldades.
“As pessoas com deficiências querem ser tratadas como normais, como cidadãos e não com privilégios”, definem as autoras do projeto Mayane Gonçalves e Taiana Araújo, confiantes na conquista do prêmio máximo.
A 10ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) vai reunir mais de 700 alunos das redes pública e privada de ensino de todo o país, e a expectativa de público visitante é superior a 500 mil pessoas.


]Fonte: Cada Minuto
São Paulo - SP, 05/03/2012

segunda-feira, 5 de março de 2012

Livros infantis para deficientes visuais são distribuídos a escolas e bibliotecas públicas

Os organizadores do projeto pretendem lançar, no segundo semestre, novas tiragens de livros com recursos de acessibilidade.

da Redação
Dez novos títulos de livros infantis em braille e letras em alto relevo estão sendo distribuídos para 5 mil bibliotecas, escolas e organizações de todo o País, por meio da Fundação Dorina Nowill para Cegos em parceria com a Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil.
A primeira tiragem dos livros, de 35 mil exemplares, teve o apoio de empresas privadas. Os autores e ilustradores tiveram a orientação dos profissionais especializados da fundação para criar histórias e desenhos que pudessem ser reproduzidos com letras ampliadas em braille e imagens divertidas em relevo, para permitir que crianças cegas e com baixa visão lessem livros.
De acordo com a gerente-geral de Operações da Fundação Dorina Nowill, Susi Maluf, o projeto é acessível para todos. “Mais que promover o acesso à informação, o importante também é produzir livros que sejam totalmente inclusivos. Os livros precisam atender tanto à pessoa que não enxerga quanto à que enxerga”.
Os organizadores do projeto pretendem lançar, no segundo semestre, novas tiragens de livros com recursos de acessibilidade. A gerente operacional da fundação revela que o próximo passo será a audiodescrição. “Esse recurso transforma as imagens em palavras. Enquanto a pessoa passa a mão na figura em relevo, vai ouvir o que ela representa”.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem mais de 6,5 milhões de deficientes visuais no Brasil. As obras também estão disponíveis no site [http://www.fundacaodorina.org.br] da fundação.


Fonte: Planalto. gov. br
05/03/2012

sexta-feira, 2 de março de 2012

Cegos pelo conflito: fotógrafo retrata pessoas que perderam a visão na Segunda Guerra

Ensaio tem 40 fotografias de homens e mulheres, civis e militares

Thassio Borges
Um trabalho que traz histórias esquecidas. É assim que o fotógrafo holandês Martin Roemers define o ensaio fotográfico The Eyes of War, que fez com pessoas que perderam a visão durante os confrontos da Segunda Guerra Mundial (1939-45). Em 40 fotografias, Roemers retratou civis e militares alemães, russos, holandeses, belgas e britânicos cujos rostos exibem as marcas dos conflitos.
Segundo ele, a maioria dos personagens era criança à época e perdeu a visão enquanto brincava. “Quase no fim da guerra, eles mexiam com artefatos que acabaram explodindo e provocando danos em seus rostos”, contou o fotógrafo por telefone ao Opera Mundi.
No entanto, alguns dos retratados carregam histórias diferentes. Alguns dos personagens do ensaio eram militares à época do conflito e foram atingidos por balas ou bombas, fazendo com que ficassem cegos.
Segundo ele, a ideia de retratar as mazelas dessas pessoas surgiu em 2006, enquanto produzia uma série semelhante: “The Never-Ending War”. Nela, Roemers tirou retratos de veteranos da Segunda Guerra, homens e mulheres. “Descobri que um dos homens ficou cego durante os conflitos. Decidi então realizar um novo trabalho mostrando essas vítimas da guerra”, completou
Proposta
Para ele, era necessário evidenciar os efeitos das guerras. Desta forma, Roemers optou por mostrar apenas o rosto das pessoas sobre um fundo preto, evidenciando a lesão que tiveram por conta das explosões. “Esse grupo foi vítima da guerra, mas a história acaba sendo universal. É necessário mostrar o que essas guerras podem fazer com as pessoas, suas consequências. Suas histórias foram esquecidas e eu precisava mostrar isso”, disse o fotógrafo.
Para Roemers, seu trabalho não se resume apenas às fotografias, já que ele entrevistou as pessoas para entender como seguiram suas vidas após o cessar fogo. “Eu basicamente perguntei duas coisas: como elas haviam perdido a visão e como viveram com essas feridas.”
O fotógrafo ressaltou que a maioria construiu uma vida normal: se casaram, constituíram famílias e empregos. “Um grupo trabalha como telefonista em uma mesma empresa”, explicou. O ensaio gerou um livro que deverá ser publicado no próximo mês de maio. Confira outras fotografias do trabalho do holandês em seu site oficial: www.martinroemers.com


Fonte: Opera Mundi
01/03/2012