segunda-feira, 13 de junho de 2011

Construção civil estuda funções para contratar pessoas com deficiência

A proposta é que médicos do trabalho avaliem as condições necessárias de trabalho e ergonomia para que este público seja recebido nos canteiros de obra.
Publicada em 13 de junho de 2011
Trabalhadores da construção civil estão sobre a lage de uma obra
O setor da construção civil está desenvolvendo uma pesquisa para identificar quais funções se adequam a cada tipo de deficiência para suportar a decisão de contratação das empresas do ramo. O levantamento está sendo feito pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) por meio dos médicos do trabalho do Serviço Social da Construção Civil do Estado de São Paulo (Seconci-SP), parceiro na iniciativa.

A proposta é que os médicos do trabalho do Seconci-SP avaliem as condições necessárias de trabalho e ergonomia para que este público seja recebido nos canteiros de obra. A iniciativa é parte do compromisso assumido pelo SindusCon-SP por ocasião da assinatura junto aos sindicatos de trabalhadores e com a anuência da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo (SRTE-SP) do Pacto Coletivo de Inclusão de Pessoas com Deficiência na Construção Civil, em 2008.

O sindicato entendeu a necessidade do estudo depois de um primeiro levantamento desenvolvido pela Associação Horizontes, que identificou 18 funções passíveis de serem exercidas por pessoas com deficiência nas obras. "Concluído do início do ano, agora é necessário contar com a sensibilidade dos médicos do trabalho para saber quais os limites de tarefas que estes indivíduos poderiam realizar na construção civil sem que haja prejuízo em sua condição de saúde", explica a vice-presidente de Responsabilidade Social do SindusCon-SP, Maristela Alves Honda.

"Precisamos trabalhar para a inserção da pessoa com deficiência também no canteiro de obras, mas isso precisa ser feito de forma segura e responsável. Os canteiros de obras têm suas especificidades, são transitórios, por exemplo", afirma Haruo Ishikawa, vice-presidente de Relações Capital-Trabalho do SindusCon-SP.

A entidade patronal diz ainda não ter dados do número de pessoas com deficiência contratadas pelas construtoras e está revendo o acordo estabelecido com a Superintendência do Ministério do Trabalho, de acordo com Ishikawa. "Estamos fazendo ajustes".

Fonte: http://invertia.terra.com.br/terra-da-diversidade/

Nenhum comentário:

Postar um comentário