segunda-feira, 11 de junho de 2012

Primeiro filme com audiodescrição é apresentado no Estacine

O projeto Estacine Audiodescrição, acontecerá sempre na última quarta-feira de cada mês com filmes audidescritivos, para o que público com deficiência visual também possa ter acesso às obras cinematográficas nacional e internacional.

da Redação
Com objetivo de levar cultura para todos os públicos de forma gratuita, o Projeto Estacine fez a primeira sessão aberta para portadores de necessidades especiais da visão. Nesta quarta-feira (30), a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) exibiu o primeiro filme com audiodescrição, na sala de audiovisual no segundo pavimento da Torre Mirante da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, no altiplano. Nesta primeira sessão foi exibido o filme “Casa da Mãe Joana”, estrelado por Hugo Carvana.
A primeira exibição especial e experimental, ocorrida em abril deste ano, contou com a participação dos membros da Fundação Centro Integrado de Apoio à Pessoa com Deficiência (FUNAD) e do Centro de Atividades Especiais Helena Holanda (CAEHH). A receptividade foi imediata, com relatos empolgados de pessoas que nunca tiveram contato com este tipo de experiência.
Como funciona -A Audiodescrição (AD) é a tradução de imagens em palavras, descrevendo todos os detalhes importantes de uma obra visual que não estejam contidos nos diálogos. Roupas, expressões, cenários, cores e tudo que possa influenciar na compreensão de um produto audiovisual são descritos para o melhor entendimento de deficientes visuais, pessoas com baixa visão, Síndrome de Down, idosos, disléxicos e qualquer outra pessoa com dificuldade de compreensão. Este recurso pode ser usado em peças, óperas, concertos, programas de televisão, comerciais, filmes e todos os outros produtos audiovisuais.
Por meio de uma segunda faixa de áudio inserida no filme, um narrador descreve durante os espaços, em silêncio, toda imagem que traga alguma relevância para o desenrolar da história contada na tela. Sem interferir nos diálogos dos personagens, o narrador ajuda o deficiente visual a compreender a obra como um todo, o que deixa de acontecer quando o recurso da Audiodescrição não é utilizado.


Fonte: PB Agora
Paraíba, 11/06/2012

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